quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Como eu já imaginava, hoje conseguirei falar sobre algo relevante (pelo menos para mim). Ontem na aula de Crítica Literária discutimos e ampliamos a questão da função da literatura em nossas vidas, bem como sua função com o social. Sabe-se que dar um sentido, uma definição para a literatura é algo complexo demais. Como definir todo um repertório de maravilhas, de subjetividade, de emoção, de imitação, enfim, de um conjunto pleno e diverso de produções? Realmente, a meu ver, não há palavras suficientes para tal definição. Até mesmo por que a literatura se expande e modifica-se no decorrer do tempo. Talvez, se fosse tão óbvio explicá-la, não seria literatura. Sugiro a visão de Tzvetan Todorov. Ele consegue, não definir, mas falar da utilidade da literatura e caracterizá-la de maneira forte e clara.

” Mais densa e mais eloquente que a vida cotidiana, mas não radicalmente diferente, a literatura amplia o nosso universo, incita-nos a imaginar outras maneiras de concebê-lo e organizá-lo. Ela nos proporciona sensações insubstituíveis que fazem o mundo real se tornar mais pleno de sentido e mais belo. Longe de ser um simples entretenimento, uma distração reservada às pessoas educadas, ela permite que cada um responda à sua vocação de ser humano".
Percebe-se que a literatura tem um caráter humanizador. Realmente, a partir das diversas leituras que faço, consigo ver o mundo de maneira mais agradável. Mais uma vez, deixo aqui a sugestão para trocarem a televisão por uma boa hora de leitura. Boa leitura a todos!

Daiane de Lemos

Nenhum comentário:

Postar um comentário